PROJETO “INTERVENÇÃO DE MATEMÁTICA”
1. PUBLICO ALVO:
Alunos dos 1º Anos da Escola de ensino médio Plácido Aderaldo Castelo
2. JUSTIFICATIVA:
Uma das primazias de ser professor é ter características diagnósticas, ou seja, de perceber os movimentos pelos quais a aprendizagem está sendo direcionada. Para isso, a parceria entre professor e aluno faz-se necessária no intuito de identificar, nas dificuldades, significados capazes de correlacionar maneiras de corrigir para lidar com o ensino e a aprendizagem.
Segundo Parra (1996, p.11), “a escola deve estar em contínuo estado de alerta para adaptar seu ensino, seja em conteúdos como em metodologias”. O essencial é mudar a atitude e converter as dificuldades em circunstâncias de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos propostos.
Não podemos permitir que nossos alunos sejam elevados a outros níveis se não temos certeza de suas habilidades e conseqüentes competências para que seu rumo seja seguro. Afirma Ludke e Mediano (2002) que “a avaliação é capaz de nos revelar quais os momentos críticos, portanto, ela é instrumento que orienta o professor no seu fazer didático, pois os alunos não têm apreensão daquilo que pensamos estar ensinando”.
Ainda, identificamos que “é imprescindível que o cômodo da educação deve ser direcionado também para a aprendizagem, porque aí entra a importância do planejar que leva a condução dos trabalhos com qualidade efetivando a aprendizagem”. Lunedo (2007).
Portanto, fica evidente a necessidade de compreender que educação não é encher cabeças de “conhecimentos”. Embora os desafios sejam de fato os momentos que podemos dizer que estamos causando efeitos, pois assim podemos chamar os responsáveis: alunos, professores, núcleo gestor, família para assumir o seu papel diante da educação e do futuro de um país.
3. OBJETIVOS
Permitir ao aluno que compreenda o seu potencial;
Criar condições favoráveis que levem os alunos a aproximar-se mais do conhecimento;
Criar novas técnicas, métodos e procedimentos para trabalhar as atividades, as quais os alunos apresentam dificuldades;
Estimular o aluno a solucionar suas dúvidas, proporcionando um conhecimento amplo sobre o assunto estudado.
Desenvolver alunos monitores na disciplina para suporte ao professor e aos demais colegas alunos.
Enfocar a responsabilidade da aprendizagem para as séries seguintes.
4.DESENVOLVIMENTO:
Iniciaremos com discussão em sala de aula para mostrar aos alunos as justificativas de realização da intervenção.
Em seguida, faremos projeto, o qual será apresentado ao Núcleo Gestor.
Executaremos em sala de aula com os seguintes procedimentos:
• escolha de alunos monitores por fila (1 ou 2 alunos);
• alunos monitores ajudam na sala de aula a dirimir problemas, quanto aos conteúdos;
• aula com os conteúdos do plano anual e planejamento quinzenal do professor;
• o professor durante o projeto, em datas marcadas com os alunos monitores, o núcleo gestor e a família procede com aulas extras (1 aula a mais);
• incentivo para que os alunos busquem no contra turno estudar na biblioteca da escola, na sala do laboratório de matemática e em sala disponível na escola.
• Declaração assinada pelos pais dos alunos monitores para que tomem conhecimento do projeto e da necessidade do aluno ficar uma aula a mais após o tempo regular diário.
Os conteúdos ofertados na aula extra serão os conteúdos do plano anual para o ensino médio com auxílio maior aos conteúdos do ensino fundamental, pré-requisitos para o ensino médio.
Observamos que, algumas salas em que os alunos não podem ficar mais tempo na escola ou vir no contra-turno a intervenção será feita durante as aulas parando os conteúdos do Ensino Médio para reforçar conteúdos do Ensino Fundamental, desse modo, somando deficiências acumuladas em etapas anteriores.
5. AVALIAÇÃO
5.1 Avaliação Formativa
É através desta avaliação que se faz o acompanhamento progressivo do aluno e:
• Informa sobre os objetivos se estão ou não a ser atingidos pelos alunos;
• Identifica obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem;
• Localiza deficiência/dificuldades.
5.2 Avaliação Somática
Esta avaliação classifica os alunos no fim dos trabalhos e será realizada através de simulado final.
6. RECURSOS DIDÁTICOS:
Lousa; caderno, lápis; folhas xerocadas/impressas; sala de aula e aparelho eletrônico pode ser necessário, sala do laboratório de matemática.
7. CRONOGRAMA:
Início: 01 de Junho de 2011
Término dia: 02 de Setembro de 2011
8. OBSERVAÇÕES FINAIS
As datas acima não serão decisivas podendo ser alteradas em virtudes de outros acontecimentos.
A avaliação terá especial importância auxiliando no progresso dos resultados, através do diagnostico de dificuldades e programação das atividades, segundo as citadas acima.
O Núcleo Gestor da escola poderá fazer os acompanhamentos que julgue necessário para o melhor desempenho do projeto
VISTO DA COORDENAÇÃO ESCOLAR:
9. REFERÊNCIAS
PARRA, C org. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Tradução Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: Artmed, 1996.
LUNEDO, L. R. Planejar: faz toda a diferença. Revista aprende Brasil. Curitiba - PR. Ano 3, nº 15. Fevereiro/Março de 2007.
LUDKE, M.; Mediano, Z. (orgs.). Avaliação na escola de 1º grau: uma análise sociológica. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.
